Que 2013 aconteça!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Tim-tim


Fim de ano é sempre a mesma coisa. Um acúmulo de tantos fins e expectativas em começos. E nem adianta negar, todos fazemos isso. Todos paramos em algum momento para refletir como foi o ano e pelo menos fazer aquele pensamento positivo pra tudo o que deseja pro ano que se inicia.

Não acho que os anos foram feitos por uma questão de organização apenas, por uma divisão de horas, dias, meses e 4 estações. Acredito que os anos vão e vem para que o homem não perca o que tem de mais forte na vida: esperança. É isso o que move a humanidade. E por mais que saibamos que nada muda realmente, que um novo ano é apenas a continuação do tempo e nada mais, tudo se renova. Acho lindo e válido esse jeito que nós temos de reagir quando se fecha um ciclo, como se tudo fosse possível.

Ainda não tenho minhas metas para 2013 – além da maior de todas: me formar, finalmente. Mas tenho usado estes dias de dezembro para fazer a minha retrospectiva particular de 2012. Tudo o que eu vivi e quero viver mais e tudo o que eu passei e não quero esquecer, mas apenas não lembrar.

2012 foi um ano difícil para esta que vos escreve. Não que “difícil” signifique necessariamente “ruim”. Mas pode-se dizer que , mesmo terminando em par, foi um ano ímpar.

O ano só começou mesmo no final de janeiro, quando voltei dos Estados Unidos, da minha aventura. Curso, viagem e compras suados pra pagar, dos quais só tive o orgulho de quitar há apenas 2 meses.
Foi tudo tão mágico que realmente voltei com a ideia ilusória de que 2012 seria O ano da minha vida. Não acho que foi o melhor, nem de longe. Mas eu estava certa sobre coisas que mudariam tudo.

Academicamente foi o ano mais tenso de toda a minha graduação. Mas finalmente acabei com todas as disciplinas que me causavam problemas e é o que me deixa mais orgulhosa de todo o suor e as noites mal dormidas. Agora, depois de 5 longos anos, vejo o fim realmente próximo, consigo quase tocar o meu canudo vazio representando a minha formação como Química. O qual eu assumo que duvidei muitas vezes que chegaria.

Profissionalmente, cresci e cresci muito. Com o melhor chefe que alguém poderia ter na vida e que agora, com muita tristeza tenho que aprender a me despedir.

Fisicamente, parei o ballet, voltei pro ballet e parei de novo. É difícil demais ter um horário fixo com tantas outras coisas para fazer. Meu joelho parou de doer, voltou a doer, parou e voltou de novo. E acho que esse é um ciclo sem fim.
E meus maiores gastos do ano foram com os meus olhos. Cegueta e cheia de problemas, estou gastando uma nota com remédios apenas na esperança – de novo ela – de ser uma pessoa com “olhos bons” em 2013.

Na minha vida sentimental, vivi o fim de algo que estava comigo há quatro anos e que acreditei que era pra sempre. Mas como diz a música “o pra sempre sempre acaba”.
E sem prever, imaginar ou mesmo desejar, eu me apaixonei de novo. Loucamente, com todas as minhas forças, abrindo o meu coração machucado mais uma vez, sem medir as consequências. Foi lindo! Claro que cada paixão é única, mas foi insanamente forte. Arrisco a dizer: mais forte do que qualquer anterior, mas porque eu mesma acabei deixando, me permiti, me iludi. Quanto mais forte você joga – ou se joga – mais forte volta pra você também. Foi uma paixão que vivi por pouco tempo. Mas viveria de novo, mesmo com todas as ilusões. Porque pelo sim e pelo não, foi o sal do meu ano. E eu agradeço por ter algo para pensar e sentir. E viver. Porque a vida vai muito além das minhas provas, trabalhos e remédios.

Não tenho medo de deixar as coisas acontecerem. Meu único medo é de que elas não aconteçam.
Então hoje, o meu desejo de ano novo é que 2013 simplesmente aconteça!

Um comentário:

  1. Pelo menos tente ir nos espetáculos de dança!!
    Hahahahahahhaa.. Inclusive, hoje às 18:30hs, o pessoal da sua classe de ballet do teatro, assitirão ao espetáculo! Se você puder, apareça! Abraço.

    ResponderExcluir

Gostou? deixe registrado. Não gostou? deixe também.