“O poeta pena quando cai o pano. E o pano cai.”
O dom do poeta é a dor
Sem dor não há palavras
Faz das lágrimas asas
Já viu poeta sem amor?
Já viu poeta feliz?
O amor não correspondido, não compartilhado, não dividido
vira palavras no chão e giz
Como o palhaço que chora atrás do palco
Porque divertir é fazer poesia com o corpo
O poeta não escreve quando calmo
As palavras são amigas, inimigas, álibi e testemunha
“Viver ou inspirar?”, o poeta pergunta
Sentir. Para depois contar.