Senhor Ronald e suas palhaçadas!

quarta-feira, 27 de julho de 2011




Antes de tudo, não me venham jogar pedras!
Eu já sei que sou quase uma aberração da natureza por chegar ao balcão do M gigante e pedir "um Mc Fish, por favor!".
Meus amigos não entendem como eu posso pedir esse lanche, mas continuo defendendo a ideia de que as pessoas só não entendem porque nunca experimentaram. Eu garanto que é delicioso!

Enfim, o Mc Fish é um dos meus lanches favoritos desde criança. Toda vez que não estou com muita fome é ele que eu peço. [Isso porque é realmente pequeno e eu sempre tenho a impressão de diminuir cada vez mais]
Há algum tempo eu tenho notado uma queda da qualidade dos lanches, não apenas do Mc Fish, mas de todos. Mesmo assim, velhos hábitos são difíceis de mudar. Já havia tido a impressão de que estava com menos queijo, mas nunca cheguei a abrir o lanche pra ver, afinal, nessas horas a gordice sempre fala mais alto.
Porém, hoje quando fui comer abri a caixinha azul cheia de esperança e me deparei com um lanche que parecia ter apenas pão e peixe. Óbvio que dessa vez eu fiz uma leve cirurgia no coitado. Tinha pouco molho tártaro, mas até aí, não reclamo, é um molho forte. Estava na quantidade ideal pra mim. Porém, quando vejo a parte de baixo... Surpresa!!! Tinha apenas meia fatia de queijo no meu lanche! Sim, meia fatia!

Minha irmã fez o mesmo pedido, na hora mandei ela abrir o dela também. Dessa vez, sem muita surpresa: novamente outra meia fatia.
Comi, mas não ia deixar barato.

Depois de estar (não tão) feliz, de barriga cheia fui falar com o atendente.
"Escuta, tinha apenas meia fatia de queijo no meu Mc Fish. E no da minha irmã também!"
"Olha moça, é assim mesmo! Ficou decidido que o Mc Fish teria apenas meia fatia de queijo para poder ressaltar o sabor do peixe, que é o que realmente importa nesse lanche!"

O que??? Como assim??? Então os lanches de carne bovina deveriam ter meia folha de alface, meia rodela de tomate e meia fatia de queijo também! Afinal, o que importa é o boi!
Simplesmente um absurdo!
Mas o preço eles não cortam pela metade, né???

Voltei para casa inconformada, com a sensação de que - além de ter comido algo pela metade - o atendente ainda tinha tirado uma onda com a minha cara.
Para a minha segunda surpresa do dia. Li um post antigo no blog Coma Com Os Olhos falando sobre a mesma patifaria! Nesse caso, o gerente disse pra moça que nos procedimentos de como fazer os lanches realmente estava escrito meia fatia de queijo para o Mc Fish, que antes era uma fatia inteira, mas foi mudado!
E o pior é que a lanchonete do palhaço maldito não tem nem um cardápio sequer especificando exatamente o que tem em cada lanche para nos defendermos!

Considerações:
- O lanche é infinitamente melhor com a quantidade de queijo comum, e o sabor do peixe não é alterado por causa disso.
- Será que o Mc Donalds, sendo o que é, precisa mesmo desse tipo de "corte" nos produtos? Porque obviamente essa desculpa do "sabor do peixe" é pura balela.

Curiosidade:
Há uns anos (entre 7 a 10 anos, creio) para ter uma ideia eu me lembro de que o filé de peixe e o queijo eram maiores que o pão! Lembro-me disso pois eu tinha uma espécie de "ritual" para comer o Mc Fish: primeiro comia as 4 bordas do peixe+queijo para só então morder o pão. Tipo aquele ritual para comer Tortuguita, saca?

Conclusão:
Não. Eu não vou parar de comer no Mc Donalds, muito menos vou parar de pedir o Mc Fish. Não me venha dizer que o sistema é opressor e blablabla.
No entanto, a próxima vez que eu pedir o Mc Fish deixarei bem claro que eu quero uma fatia inteira no meu lanche. Ficarei feliz com o adesivinho "Feito especialmente para você!".


Utilize o campo de comentários abaixo para deixar registrado alguma palhaçada do nosso amigo Ronald! Eu sei que você já viveu alguma!

Foutaises

quinta-feira, 21 de julho de 2011


Assisti novamente "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" essa tarde. Já perdi a conta de quantas vezes vi esse filme e não me canso, apenas me delicio cada vez mais. É tão encantador quanto "Elizabethtown", cada um com suas peculiaridades.
Além da trilha sonora absolutamente deliciosa, por Yann Tiersen, algo que me hipnotiza no filme são as cores. Já repararam como o filme inteiro é composto basicamente de vermelho e verde? São cores complementares, se já prestou atenção naquele círculo cromático. Por serem complementares criam um forte contraste na imagem, assim conseguimos prender a atenção a outros detalhes da cena. Inclusive também há vários tons em amarelo e pastel para destacar... Enfim, a fotografia desse filme é simplesmente linda.
Também adoro o modo da Amelie ver as coisas. Como ela se apaixona pelo Nino e principalmente a relação dela com o "Homem de vidro", lindo, lindo, lindo!

Depois de ver o filme me lembrei de um curta do mesmo diretor, Jean Pierre Jeunet, chamado Foutaises. Há muito tempo tinha visto esse curta e resolvi procurar no youtube.
Segue aquela mesma linha de "gosta de" e "não gosta de" feita com alguns personagens do filme. Inclusive o curta é com o mesmo ator que interpreta o hilário Joseph.
Deixo aqui o curta, para servir de inspiração e "Foutaises".

Eu gosto de pão quente, saído do forno... sem manteiga, só pão.
Eu não gosto de ouvir "Posso ajudar?" quando entro numa loja.

E eu ia escrever um texto sobre a internet. Na verdade já comecei esse texto umas 3 vezes desde março e sempre paro no meio. Acho que não é para escrevê-lo. Mudei de ideia. Eu gosto de mudar de ideia.

Do que você gosta e do que não gosta?

Telefone sem fio

sexta-feira, 8 de julho de 2011


Eu falo
Tu mudas
Ele ouve
Nós dançamos
Vós ficais puto
Eles acabam com a amizade.

Levanta a mão e dá um grito quem nunca brincou de telefone sem fio.
cri cri cri... ninguém?
Óbvio! Todo mundo já brincou disso umas 349 vezes na vida...
E eu fico realmente abismada como, com essas 349 vezes, não se aprende. Não é uma simples brincadeira infantil e inocente. De muitas brincadeiras da infância, sem dúvida, essa é uma das mais importantes. E a lição que ela traz é muito simples - além de real, claro: "fofoca não presta!!!".

E eu nem estou filosofando sobre fofocar ou não. Acredito que, assim como outras merdas mais, a fofoca também faz parte da essência humana. Você muitas vezes nem quer prejudicar ninguém, mas mesmo antes de perceber está lá, fazendo algum comentário pejorativo (ou não) sobre alguém. Então não entrarei no mérito de discutir valores sobre o que se deve ou não falar, cada um fale do que achar necessário, pra quem quiser.

Mas a lição principal da brincadeira é o valor da fofoca, que obviamente deve ser zero.
Eu não gosto de ser radical com as pessoas, radicalismo muitas vezes é achar que se é tão superior a alguém ou algo que nem mereça ser discutido. Mas não posso evitar algumas vezes. Se a pessoa resolveu dar um valor indevido a algo que ela ouviu sobre mim e que passou por pelo menos umas 3 pessoas diferentes antes de chegar nela... sinto muito. Essa pessoa não merece o meu trabalho de "me explicar".
Soa tão ridículo que eu fico irritada só de escrever sobre isso. Se a informação passou por umas 3 bocas antes do seu ouvido é óbvio, é claro, é transparente que houve uma mudança significativa nas palavras e no contexto. Todas as crianças do mundo percebem isso na brincadeira e acham engraçado como a frase chega completamente distorcida no final. Mas na vida real não é engraçado.
Se você ficou triste com algo que disseram sobre você pare pra pensar no sentimento da pessoa que está pagando por isso, talvez sem nem ter culpa no cartório.
Todos temos o direito de tirar satisfação sobre a imagem que está sendo passada por aí. Mas faça isso com o mais interessado.
Me tira do sério pessoas que "cortam as relações" com outras por causa de coisas que "ouviram".
Mas tudo bem... Acho que podemos ignorar este fato. Afinal, se a pessoa cortou relações por algo que ouviu de terceiros é porque na verdade o "primeiro" não era tão importante assim.





Se você já foi vítima de fofocas e pessoas que acreditaram nelas deixe seu recado no campo abaixo! Obrigada!