(in)diretas sociais

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mundo, me desculpe precisar escrever um texto sobre isso, mas se publicar no facebook fica parecendo indireta... E é!! Se liga, mané!

Já diz o dito popular "ninguém é de ferro", então todo mundo acaba extrapolando um pouquinho na vida ou nas redes sociais. Mas eu disse um pouquinho. Certas coisas não dão mais para encarar. A gente usa facebook, twitter, blogs e sites de notícias todos os dias e com o tempo algumas coisas começam a doer na alma - ou nos olhos.
Este pequeno texto - ou não - é para falar um pouco do que tem me incomodado nesse mundo internético.

O gato maldito que virou meme (e não é o Grumpy Cat, porque ele é amor)
Adoro gatos, mesmo. Mas esse tem me dado até pesadelo. Nem preciso colocar uma foto aqui porque todo mundo sabe que gato é.
Brasil, quem disse que aquele fdp daquele gatinho piadista é engraçado??? (em negrito e não caps lock, porque sou educada e não grito).
De verdade, chega com esse gato, né?! Já andei excluindo uns "amigos" de facebook que passaram dos limites humanos de compartilhamento. Os dois primeiros que eu vi dei uma risadinha do tipo "há", depois do terceiro eu comecei a me perguntar qual a graça e agora eu já acho, no mínimo, duvidoso o tipo de senso de humor da pessoa que compartilhou.
Memes são legais, mas é preciso ter limites. Apenas, pare!



O miguxês nosso de cada dia
Já evoluímos tanto na nossa escala de tempo no mundo virtual. Passamos por ICQ, mIRC, bate papo uol, orkut, msn....
Simplesmente não dá para acreditar que ainda tem gente que ixcrevi axim.
Graças ao meu bom gosto e seletividade não tenho amigos que me fazem passar essa vergonha. Mas participo de vários grupos no facebook  e alguns deles eu preciso muito contar até dez e manter a postura para evitar ser excluída por dar bafão. Mas eu acho que se a pessoa escreve errado/miguxês eu deveria ter todo o direito de ser grossa e mandar um Hadouken por comentários para ela. Apenas acho.
Ia colocar um print de caso real de um grupo que sou bastante ativa. Mas tinham tantas palavras absurdas que não consegui escolher um para printar e não quis estragar o blog com miguxês.

O estrangeiro que não sabe de nada-inocente
Todo mundo tem pelo menos um amigo (no meu caso, muitos) que está no exterior por lazer ou intercâmbio ou morando mesmo. A maioria desses amigos acaba fazendo postagens bilíngues. Não tenho problema nenhum com isso. Já passei por essa experiência e acho até legal por questão de educação, uma vez que acaba fazendo amigos gringos e esses podem acompanhar e entender suas postagens. O meu único comentário a respeito é: tenha certeza de que você está escrevendo em outra língua corretamente.
Porque - dica de amigo - se você está em outro país para aprender/praticar inglês e escreve isso "This night I to go dance", tem alguma coisa que não está funcionando.

Fotos que não são fotos
Eu sei que o facebook tem uma opção de privacidade onde você pode autorizar ser tagueado numa foto, mas eu não sou tão pop assim, nunca vi a real necessidade de partir para essa opção. Mas PQP como eu odeio ser marcada em foto que não é foto. Não me interessa se é flyer de festa, promoção da loja da tia, evento da atlética, divulgação do seu banho e tosa...
Querido amigo, se eu não estou na foto (ou se nem é foto), não me marque. Simples assim. Eu ou apagar e denunciar. Você não vai fazer divulgação às minhas custas. Quer me avisar? Marque-me nos comentários ou manda um inbox. Se eu achar interessante às outras pessoas seu evento/promoção/negócio, eu mesma vou me encarregar de compartilhar.

Para finalizar, qualquer coisa em excesso é irritante. Muito sobre política, ou copa, ou feminismo/machismo/feminazi, ou religião, ou comida, ou academia, ou cachorro, ou ou ou...
Todo mundo tem um hobby/paixão, mas gente chata é outro nível.
E, no fim das contas, pode ser que a maior chata seja eu e preciso dar uma pausa na vida-social-virtual.

hashtagFim.