Oi... mas, será que eu te amo?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


Hoje eu estava passeando pelo blog da @corramary e me deparei com o seguinte texto:

Já leu? Então, tá... Podemos fazer a minha releitura ou apenas a minha visão das coisas jogadas aqui.
Não sou uma pessoa muito radical... Acho sim que a maioria das coisas deve ser muito bem ponderada e existem dois lados pra quase tudo. Mas, o amor não tem meio termo. Desculpe se você pensa que tem, se sim, está errado.
Acho que nunca cheguei a falar de amor amor aqui... Talvez tenha chegado a hora.
Veja bem, não estou dizendo que as atitudes das pessoas não têm meio termo, apenas o amor em si. Não se ama pela metade, não se tem dúvida se ama ou não, não se ama "um pouco". Ou ama, ou não ama. E quando ama, meu amigo... você sabe!

É claro que cada pessoa tem um jeito de "viver" o seu amor. Isso é completamente aceitável, por isso existem tantos casais diferentes, ou então todo mundo ia amar todo mundo. Mas independente de como você "viva" o seu sentimento, assim como não dá pra amar pela metade, também não dá pra viver pela metade. A Marina disse no texto que "quando se ama, dá medo de dizer". Eu não sei se"medo" é bem a palavra, mas acho que se quer tanto viver aquilo que dizer mesmo, acaba ficando em segundo plano.

Dizer "eu te amo" até que é fácil. Mas pra, de fato, amar uma pessoa e viver isso é preciso muito mais que palavras. Ok, eu sei, ficou meio clichê isso... Mas que é o amor, senão um grande clichê?
Meu amigo, amar uma mulher significa não colocá-la em primeiro lugar de tudo na sua vida e morrer se for preciso, significa apenas incluí-la nos outros lugares da sua vida e fazê-la se sentir segura com isso.
Onde já se viu amor sem segurança? Beira o inaceitável. Quando os dois estão felizes juntos e um completamente seguro com o outro, aí sim é que se vive por inteiro.
Eu não consigo acreditar que alguém me ame de verdade se a pessoa não consegue viver isso por inteiro.
E se o resto das pessoas aprendessem a não aceitar isso também, esse falso sentimento pela metade, haveria bem menos dor.

ATENÇÃO PESSOAS QUE "AMAM DEMAIS": viver um amor não significa precisar mostrar pra todas as pessoas que você conhece [ou não] o tamanho do seu amor. Se você ama o seu/sua namorado(a) ou marido/mulher guarde isso e viva isso com ele/ela. O seu orkut/msn/facebook/twitter NÃO é a sua ferramenta de declaração diária, ninguém tem nada a ver com isso. Tem gente que se preocupa tanto em mostrar pros outros e acaba esquecendo do maior interessado.

Enfim, para os curiosos de plantão e meu momento de desabafo: eu amo, sim. Mas não posso viver isso por completo agora. Quando eu puder, se esse dia chegar, aí sim vai ser um amor por completo também.



Se você ama, se você não acredita no amor, se você acha que tudo que eu falei não passa de "bullshit", deixe seu parecer no campo de comentários abaixo. Obrigada!

11 comentários:

  1. Citando Fernando Pessoa:
    "As cartas de amor, se há amor,
    Têm de ser
    Ridículas"

    Portanto, seu post é ridículo! =)

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  2. ahhh Henrique... o amor é mesmo ridículo, né?!
    sinto-me péssimamente ridícula.

    =P

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  3. é, é... ridículo. mas sabe o que é ainda mais ridículo que o amor?
    Aqueles que não sabem amar =P

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  4. AMEI Colgate! adooorei MESMO!

    Falo tudo muié!

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  5. amor é piegas. não tem como não ser. ridiculo.
    mas é isso q nos faz feliz. (ou não - como na maioria das vezes)

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  6. "ou não - como na maioria das vezes"

    uhaauhauhahu pega essa Mel desapontada com a vida!

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  7. Gostei do post!
    pensamos igual em alguns pontos, em outros prefiro deixar para o improviso...
    =)

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  8. que pena Fiori... =/
    prometo exceder as expectativas no próximo... rsrs

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  9. e "que nao seja eterno, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure"!!! =D
    concordo com tudo, Gabs!!!

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  10. Legal te "ver" de novo! =)
    Um abraço!
    Gessé

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